ARTPLÉ
no ambiente do ARTPLEX
recanto de cinearte
nasce irreverente ARTPLÉ
(arte poesia e letras)
poetas de soltas línguas
treze amigos seletos
onde ninguém morre à míngua
ora tomam vinho
ora aguardente
num batepapo gostoso
sem rimas
sem feitiço
catártico
aberto
no ócio
descompromisso
com negócios
assim é o ARTPLÉ
poesia
aperitivos
tiragostos
pão-de-queijo
café
debates acalorados
Juçara Valverde
que te querem verde
poeta doçura
de quando em quando
fustiga o confrade
Luiz Gondim
(o que diria Freud?)
que de linguagem fácil e quente
muito bem se defende
e deleita-se com a ninfeta da confraria
poeta Bárbara Gracie
de beleza apolínea
e também Carmen Tostes
talentosa poetisa
recém-chegada do Olimpo
travestido de Doutor Formol
se destaca Antonio Gutman
dos poemas irreverentes
a Barroca tem arte no nome
poesia no sangue
secretária-geral
fica na espreita
planejando atas
e extravagantes receitas
para surpresa global
Messody Benoliel
pimenta danadinha
do belo canto
e poemas criativos
temos a discreta Puppin
de prenome Glória
com sensatez
encantatória
Bráulio Maciel
diplomata bem mineiro
antes só falava de Eça
quem diria
também entrou nessa
Mário Moreira
das palestras históricas
e lendas gregas
de atávica cultura
e outras que mais cultiva
não poderia faltar
o cantador que faz do amor
o seu hino
Samir bravo guerreiro
(entre os pares Beduíno)
e a mais jovem no recinto
conhecida de velhos tempos
seus poemas chegam aos Alpes
pela beleza lírica
todos já sabem
que falo de Graça Carpes
por último me confesso
é difícil falar em causa própria
por isso as palavras meço
Edir Meirelles
da confraria
o mais discreto
não tendo a verve dos demais
se mostra bem circunspeto
assim é o ARTPLÉ
embora de curta existência
cresce em sua essência
amor poesia e fé
- Edir Meirelles -
Vila de Noel, RJ, 16 de agosto de 2011.
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